Wilhelm Reich e a formação de professores ou como o oprimido legitima a violência do opressor.
Leonardo José Jeber[1]
“É neste sentido que podemos afirmar que a ideologia é “fabricada” pelo sistema, e que cada sociedade procura “fabricar” os homens – ou o tipo de homem – de que necessita para sobreviver, para funcionar corretamente. Reich enuncia essa questão quando fala da estrutura de caráter, mostrando que ela é produzida pela sociedade.”
(Sílvio Gallo)
RESUMO: Este texto tem por objetivo socializar alguns dos fundamentos da Teoria da Psicologia Política de Wilhelm Reich como suporte para a interpretação de fenômenos relacionais entre professor e aluno na escola e, a partir disso, refletir sobre a importância da constituição do caráter na formação de professores que atuam em todo o magistério, denunciando as relações de opressão e indicando referenciais reichianos e libertários para um trabalho com consciência política por parte de quem educa.
PALAVRAS-CHAVE: Wilhelm Reich; opressão; escola; formação de professores.
A motivação para a escrita deste texto nasceu quando uma estudante da escola em que trabalho como professor escreveu uma carta para se despedir dos seus colegas de turma do último ano do ensino fundamental, em dezembro de 2009. Eu estava para dar início à aula quando a estudante me fez o pedido para ler a mensagem que tinha escrito para os colegas. Entre seus escritos afetuosos aos colegas destacou também as humilhações que um determinado professor da escola fez em vários momentos de suas aulas, ao longo do ano letivo, humilhações que fez a ela e aos seus colegas. Nessa carta de despedida, ela se refere a essas expressões do professor como algo que também vai deixar saudade. Para mim, foi algo que destoou. Vi nesse fato a expressão da postura do oprimido que incorpora o opressor e, não podendo enfrentá-lo, fica com ele como uma referência e com a tendência a repetir em algum momento o mesmo tipo de violência para com outras pessoas. Veja bem, isso é um conteúdo que se aprendeu na escola, só que esse conteúdo não consta do currículo formal, por isso sabemos que há o “currículo oculto” que nos mostra como os alunos aprendem muitas coisas que não podemos imaginar e controlar. Nesse caso, a estudante está validando a humilhação ao outro, seu semelhante. Está validando o que se chama de bullying, nesse contexto, realizado pelo “educador”. Aqui constatamos que o caráter do educador também é um conteúdo, só que não está colocado como parte do currículo formal. Mas não deveria? Quando será que as instituições educacionais vão começar a considerar o caráter[2] do professor como critério tão importante para a sua admissão quanto seus conhecimentos acadêmicos? Na verdade isso já vem acontecendo em algumas empresas privadas, no campo fora do contexto educacional e escolar. Diante de tudo isso, pergunto: qual a diferença entre ser puro e ser ingênuo? Como o oprimido legitima a violência do opressor?
Continuando a reflexão, eu percebo que existem homens que criticam outros homens de forma direta, explícita, franca e honesta e se permitem ser questionados por sua crítica. Isso só é possível entre homens honrados e naturalmente éticos, com uma concepção de vida ancorada na Liberdade como valor essencial para as relações humanas. Nesse caso, de ambos os lados há disposição para o diálogo, há pureza de espírito, e ninguém é opressor ou oprimido. Ambos são sujeitos de suas expressões, de suas visões de mundo, de homem, de vida. Podem ter fortes convicções, mas são flexíveis e abertos para acolher as diferenças e a diversidade. Esse diálogo pode acontecer entre adultos, entre jovens ou entre crianças, ou entre adultos e crianças, ou adultos e jovens. Um diálogo assim orientado revela a formação de um “caráter saudável”, “não-neurótico” e “não-pestilento”, como nos diz a teoria da psicologia política de Wilhelm Reich. O termo pureza, aqui, tem o sentido de ser inteiro, íntegro, saudável, como uma fonte de água pura. É um ideal de formação que funciona como uma “utopia-luz” a indicar um bom rumo para nossas ações educacionais.
Mas, quando nesse encontro e nessa conversa existe o opressor, a situação é diferente. O opressor é aquele que não quer transparecer sê-lo e, para isso, usa algum recurso que esconda sua opressão, sua real intenção. Qual o recurso que ele usa? Qual a “couraça” que mascara a real intenção de oprimir? Afinal, aprendemos nessa sociedade em que vivemos que todos devemos ser bondosos, generosos, não é mesmo? Reich nos explicou muito bem o conceito de couraça:
Couraças ou bloqueios musculares: o movimento ondulatório do fluxo energético, que se movimenta pelo eixo longitudinal do corpo, de cima para baixo e de baixo para cima, é interrompido por grupos de músculos que se ordenam ao longo desse eixo longitudinal, como os anéis de uma armadura: daí a denominação “couraças musculares”. Os anéis de músculos são unidades de função vegetativa, que servem para bloquear emoções específicas. Em termos de “couraça de caráter”, que é idêntica à “couraça muscular”, a pessoa moralista possui uma estrutura rígida que a faz desempenhar, invariavelmente, a mesma conduta onde quer que esteja e independentemente da situação. É isso que a caracteriza enquanto neurótica. Já a pessoa auto-regulada é flexível, isto é, controla sua couraça de modo a adaptar-se à situação, não precisando coibir impulsos proibidos. Antes, a pessoa reconhece e identifica seus impulsos, e lida com eles da forma que julgar mais conveniente para si e para o ambiente onde está (JEBER, 2002, p.37).
E sobre a opressão? Você não sabe o que é oprimir? Oprimir é fazer o outro se sentir humilhado, menor, inferiorizado, estigmatizado, marcado negativamente. Fazer o outro ficar com medo, inibido, paralisado. Mas, nesse caso que estou contando, o opressor não quer ser descoberto. Ao contrário, quer oprimir sem parecer opressor. Qual a tática, consciente ou inconsciente, que ele usa então?
Uma das táticas preferidas do opressor, de quem violenta, é fazê-lo de forma jocosa, irônica, risonha, gargalhante, para parecer que está “brincando”, fazendo piada. Assim a coisa pode parecer leve, sem sérias conseqüências. Assim, se alguém se opuser, questionar ou não aceitar tal expressão, o opressor pode e costuma se defender dizendo que está só brincando, e acha um absurdo ser levado tão a sério.
Nos atos e atitudes do professor está a sua ideologia, e não em suas palavras. Quem faz essa síntese é Sílvio Gallo (2009):
O que pretendo demonstrar aqui é que a ideologia não é o conteúdo da consciência, mas seu “modo de ser”[3]; a ideologia não é composta por palavras, mas por atitudes, o que equivale a dizer que ela não é apresentada no discurso, mas nas práticas cotidianas (p.78).
Aprofundando a compreensão sobre a função ideológica da escola, o professor Sílvio Gallo expõe que
Tendo uma preocupação muito mais material que “simbólica”, a função ideológica da escola processa-se muito menos no âmbito dos conteúdos de ensino e muito mais no das metodologias de ensino; o que importa não é tanto o que é ensinado, mas “como”[4] esse assunto é passado para os alunos, por meio de que tipo de atitudes, de que estrutura socioescolar, de que “tipo de relacionamento”[5] entre alunos, entre estes e o professor, a comunidade escolar, etc. (p.126 e 127, 2009).
Na minha prática pedagógica, embasada por fundamentos sobre a infância e a ludicidade, percebo que nenhuma criança quando brinca, brinca dessa forma. As crianças são as mestras na arte de brincar. Elas, em sua pureza original, não brincam para oprimir. Nas brincadeiras entre crianças, elas podem até brigar, sentir raiva, mas, se já não tiverem sido deformadas pela cultura educacional convencional, são capazes de se expressar de forma direta, honesta, sincera. Em artigo publicado na internet[6], Dante Moretti, terapeuta reichiano, afirma que “devemos recordar que originalmente a criança não é estúpida, mas aprende a sê-lo. A raiva desenvolve-se em conseqüência das frustrações, devendo ser reprimida a seguir”. Elas sabem quando estão sendo oprimidas e respondem a isso com sinceridade, desde que percebam que não vão ser punidas, humilhadas e nem estigmatizadas por sua honestidade. Mas, como o ambiente em geral é de opressão, a criança precisa se defender e começa a fazer isso através da mentira, do roubo, da dissimulação, da ambigüidade, da violência explícita ou velada. É por essas e outras que muitos de nós, adultos, dizemos que envelhece bem quem volta a ser criança, que é o ser mais puro e saudável, de couraça flexível, como nos ensina a teoria da psicologia de Wilhelm Reich, em seu livro Crianças do Futuro (s/d).
Se formos ingênuos, e sempre o somos em algum grau e nível muita vez, absorvemos a violência do opressor sem perceber o quanto nós estamos sendo humilhados. Incorporamos o opressor e até tendemos a elogiá-lo e, mais tarde, a reproduzir a mesma forma de opressão. Essa é inclusive uma forma de defesa do mais fraco, do oprimido, e assim mantém-se o círculo vicioso da violência e da manutenção de uma situação negativa e opressora. Reich, em seu livro “Psicologia de massas do fascismo” disse uma vez que o que mais o impressionava não era a ideologia nazista de Hitler, mas a massa humana que aderiu a essa ideologia. Por que isso aconteceu? Como isso se produziu? Em seu outro livro “O Assassinato de Cristo” ele indaga: por que continuamos a assassinar Cristo todos os dias? Por que não fomos capazes de amar Cristo como ele nos amou? Por que O entregamos à cruz? Segundo Reich, isso começa muito cedo na vida, quando crianças, através da educação que recebemos de nossos pais e primeiros professores, que exercem sobre nós papéis de autoridade que, em geral, são exercidos com base no medo e no poder, isto é, no autoritarismo, quase sempre inconsciente ou velado.
Mas, como ninguém gosta de ser visto como autoritário, vela-se essa condição ou realmente não se tem consciência do que se está sendo, não se tem consciência da ideologia que já o capturou.
E como podemos quebrar este círculo vicioso? Tomando consciência do que está acontecendo e tendo coragem para denunciar a opressão, talvez não o opressor, porque esse pode ser só mais uma vítima desse sistema e, então, até podemos perdoá-lo ou preservá-lo em sua pessoalidade. Se vencemos o medo que nos toca, ficamos corajosos para fazer diferente, recuperar nossa pureza de espírito, expressar nossas idéias e sentimentos de forma virtuosa, fraterna, amorosa para com o outro e a vida e, assim, quebramos a corrente de “mil anos” que nos mantém nesse lugar menor, onde nossa pequenez se manifesta. Dessa forma que apequena a vida, somos como um “Zé Ninguém”, um covarde, como nos disse Wilhelm Reich, no livro Escute, Zé Ninguém, que merece ser lido e muito conhecido por nossa juventude e por nossos professores.
A escola tem sido um lugar de muitos opressores e oprimidos. Um lugar de muita opressão. A escola reproduz muito dos valores e das práticas sociais, não cumprindo bem seu papel de contribuir com a crítica e com a transformação da realidade. O saudoso e grande educador brasileiro Paulo Freire pensava uma outra escola, cheia de alegria e boniteza, e fez essa denúncia há muito tempo. Propôs boas soluções para esse problema, através da conscientização e da liberdade na educação. Mas, infelizmente, poucos educadores conhecem de verdade a pedagogia freireana e, além disso, poucos a praticam.
É curioso notar que em nossa língua portuguesa a palavra usada para indicar quem estuda seja “aluno”. Etimologicamente aluno significa “o que não tem luz”. Veja que contradição: uma mulher, quando pare um bebê, diz-se que ela deu à luz. Portanto, já nascemos luz. Ou seja, a vida já nos aprovou. Já nascemos com boa estima. Assim, o papel de toda a educação é preservar e potencializar nossa estima, que é nosso amor próprio essencial, para amarmos a vida e os outros. Segundo Reich, cabe à cultura que reconhece a lei fundamental do vivo – a pulsação vital – proteger e preservar nossa potência inicial de vida, essa pulsação vital inicial para o bem, para o amor, para a cooperação e para a solidariedade, a nossa capacidade de auto-regulação, um fundamento matricial na teoria reichiana.
Interessante observar como se diz estudante ou educando em francês. Diz-se l’eleve: aquele que se eleva. Quem se eleva cresce em sua auto-estima; quem não tem luz não tem boa auto-estima, tem baixa auto-estima, não se eleva, não cresce, humanamente falando.
O opressor destrói a auto-estima dos educandos, estigmatiza-os e faz isso de modo que não transpareça violência. Veja que contradição. A finalidade de toda a educação deveria ser a formação de seres amorosos, e o conhecimento de cada disciplina escolar deveria favorecer esse alcance junto com outras importantes finalidades como a autonomia, a cidadania e a ética, por exemplo. Ao contrário disso, temos hoje uma escola preparando as crianças só para vestibulares, provões de todos os tipos e todas as ordens. Por que as coisas estão se mantendo dessa forma? O que está faltando na formação dos educadores e na formação continuada nas escolas? Por que somos cooptados por esse sistema? Qual é nossa parte nesse processo? É possível escapar a ele? Segundo o professor Sílvio Gallo (2009), “[…] é possível escapar ao sistema. É possível ver um outro mundo, viver de maneira completamente diferente”.
Por isso o desafio a todos nós, educadores: desvelar os opressores incorporados em nós mesmos, já que esse fenômeno vai sendo passado de geração em geração, como uma endemia, é a neurose social atingindo igualmente o educador. Por isso, Reich, assim como Freud, dizia da importância da “educação do educador”, da formação do “caráter do educador”. Nesse sentido, as instituições formadoras de professores e pedagogos precisam cuidar para que essa dimensão da formação se realize urgentemente. É preciso realizar uma outra forma de educação, onde a racionalidade seja uma “racionalidade sentida”, isto é, uma racionalidade que está integrada com a capacidade de sentir a vida, porque está enraizada na corporeidade humana, o que Reich também demonstrou em suas pesquisas sobre a relação entre a dimensão psíquica e a dimensão somática do ser humano. Só quando formos capazes de sentir, de sermos sensíveis, seremos capazes de sermos críticos, puros, mas não ingênuos e, por isso, conscientes e sujeitos de nossas vidas e, assim, não aceitarmos as máscaras do opressor. Eis o que precisamos fazer. Então eu pergunto: qual é sua obra neste mundo? O que cada um de nós pode fazer para que o mundo seja mais luz, mais belo, mais fraterno, mais feliz? Ou nós vamos ficar só reclamando, só usando a vida e o mundo como o recebemos? Nós precisamos escolher. Qual a sua concepção educacional? Qual a sua política, professor? Oprimir ou formar sujeitos conscientes e fortes em sua capacidade de viver e sentir a vida?
REFERÊNCIAS
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[1] Leonardo José Jeber, autor deste texto, é Professor de Educação Física da Escola de Educação Básica e Profissional da UFMG – Centro Pedagógico; Mestre em Educação/UFMG; Assessor pedagógico para planejamento e construção de Projetos Político-Pedagógicos em Escolas Públicas e Particulares; Terapeuta em Análise Bioenergética e Diretor de Projetos da ONG “Ser em Si” – Centro de estudos sobre Energia Material Humana, Sabedoria Popular e Sexualidade. Atualmente ministra disciplinas optativas para os cursos de graduação em Pedagogia e Educação Física na UFMG, que têm como arcabouço teórico a Teoria da Psicologia Política de Wilhelm Reich e sua relação com o campo educacional e com a formação de educadores. Contato pelo endereço eletrônico leojeber@gmail.com
[2] Para Reich, o caráter “consiste numa mudança crônica do ego que se pode descrever como um endurecimento” e é “um mecanismo de defesa narcisista”. Define caráter como uma defesa narcísica contra o mundo externo, o ambiente, as relações pessoais. O caráter é, portanto, a forma por excelência de comportamento. É o que dá constituição aos nossos atos. É o nosso jeito de ser. E ainda é o que expressamos quando dizemos: “Eu sou tímida” ou “Eu não sou avarenta como você pensa”. Reich, W. Análise do Caráter, pág. 203. Ed. Martins Fontes, 1972. Acesso em: 12 jun. 2010.
[3] Grifo nosso.
[4] Grifo nosso.
[5] Grifo nosso.
[6]< http://www.indicapira.com.br/padrao.aspx?texto.aspx?idcontent=5128&idContentSection=1979>. Acesso em: 12 jun. 2010.
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