A psicologia clínica se desenvolveu muito nos últimos tempos, abrindo um leque enorme de possibilidades teóricas e técnicas psicoterápicas. Admitiu-se, por exemplo, a existência da alma não separada do corpo e da mente, o que nós chamamos de “concepção integral do ser humano”. Assim em meados do século XX após o desenvolvimento da abordagem HUMANISTA na Psicologia, surge com alguns precursores como Jung, conceitos de inconsciente coletivo, arquétipos, experiências transpessoais etc.
Pessoal é tudo que é considerado dentro do período entre o nascimento e a morte do indivíduo. E o Transpessoal é o que vai além, através e antes deste período biográfico. Buscamos referências nas filosofias perenes, nas práticas dos cuidadores, como os terapeutas do deserto, da medicina chinesa, da sabedoria popular e de toda conduta ÉTICA que respeite o ser vivo como um grande organismo pulsante.
O Indivíduo é concebido no seu aspecto amplo, onde o corpo, as emoções, o ambiente e a mente não são mais avaliados separadamente, e os episódios ocorridos antes do nascimento, também chamados de perinatais, influenciam o desenvolvimento do SER HUMANO. Enfim, todo e qualquer fenômeno vivido pelo SER é considerado e trabalhado no sentido de se integrar à personalidade.
Com os estudos de Reich pudemos contar com uma técnica que nos trouxe recursos importantes para movimentar e desfazer as estases (bloqueios de energias nos diversos segmentos do corpo), bem como para se perceber como o quantum energético é utilizado pelo indivíduo, o que influencia diretamente na saúde e no prazer de viver a vida. Associamos esta concepção à nossa prática, o que possibilitou um trabalho corporal no sentido de dar um maior princípio de realidade, liberar emoções e afetos bloqueados, trazer mais vitalidade e melhorar a percepção do indivíduo em relação a si mesmo.
Hoje consideramos a abordagem corporal um excelente caminho para transcender e ampliar estados de CONSCIÊNCIA e equilibrar a energia vital, responsável pela manutenção da vida.